Cultura: O diferencial da transformação digital em EHS

A transformação digital é motor central de diversos aspectos dentro de uma indústria, como: Planejamento estratégico, governança, ESG e excelência operacional, por exemplo. Na segurança, isso não é diferente. A adoção de tecnologias como softwares de gestão ou IoT oferece potencial imenso para a prevenção e rastreabilidade na gestão de riscos. Entretanto, são os fatores humanos e as estruturas que cada organização tem trabalhado que definem o sucesso de projetos de transformação digital nas operações.

Estudos como o realizado pela Fundação Dom Cabral em parceria com a PwC Brasil sobre o Índice Transformação Digital Brasil (ITDBr), apontam que para que a adoção de projetos tecnológicos nas indústrias (isso se aplica a segurança) seja efetiva, é determinante a dimensão de pessoas e cultura com incentivo claro e contínuo de lideranças e uma estrutura organizacional que encoraje a experimentação e o digital.

A cultura deve evoluir, valorizando a pesquisa, testes e a experimentação de novas soluções. No caso da segurança, a aquisição de ferramentas digitais, não deve ser vista como uma imposição, mas sim uma jornada de co-criação. A liderança ajuda a modelar o comportamento das equipes, demonstrando confiança na tecnologia e tratando-a como aliada da segurança.

Além do incentivo cultural, o sucesso da adoção de projetos tecnológicos, exige apoio econômico estratégico. O investimento em transformação digital na área de segurança não se limita à aquisição de sistemas, mas sim dispor de infraestrutura de TI e comunicação/capacitação direcionada aos colaboradores. A mentalidade de investimento enxerga a digitização como um ativo que proporciona retorno em segurança e compliance a longo prazo.

A transformação digital é uma poderosa ferramenta para eficiência operacional na segurança e capacidade de gestão, mas cultura, pessoas e estrutura são dimensões-chave para aproveitar o potencial. Com esses entendimentos, a segurança consegue não apenas modernizar suas operações, mas construir um ambiente de trabalho mais inteligente, rastreável e fundamentalmente seguro.

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